A flor de abril: reflexões de Júlia

A flor de abril: reflexões de Júlia, a autora, com visão e sensibilidade, enfoca fatos e se coloca em paretensco com a vida palpitantecom coragem e lirísmo, usando metáforas e símbolos da confecção da matéria do cotidiano. Num afago gentil da poesia literária, ela traz, nas crônicas, figuras comuns, singelas e harmônicas, concatenando situações com lições de vida. Com grande interesse pelo social, sempre, mesmo que subjetivamente, encontra-se o desejo de transformar o cotidiano em conteúdo filosófico, trazendo, como diz a palavra, conhecimentos fundamentais relacionados à existência. Fiel ao seu modo de sentir e se expressar, a autora não desiste da esperança como bandeira de coragem, fé e racionalidade; em resumo, traz a interpretação do Divino ao Homem. Os olhos sem o Espírito são impotentes e cegos (Kant).